Sem consequências.

O assunto é o anuncio da criação do gasóleo profissional pela secretária de estado dos transportes. Em primeiro lugar esta decisão vai permitir que as empresas que trabalham no sector tenham uma maior margem de manobra para renovar as suas frotas e reformar os autocarros com mais de 20 anos em serviço (não falo dos STCP ou da Carris pois esses fazem concorrência desleal com os privados do sector pois tem dotações orçamentais para suportar os seus desastres de gestão).
Esta decisão tambem se dirige ao consumidor afim de que os preços dos transportes públicos não suba mais e assim não influencie a nossa inflação.
No entanto o problema dos transportes públicos está no facto de os autarcas não terem politicas que os favoreçam a sua utilização mas sim o do transporte privado e por isso temos automóveis com uma pessoa a poluir e gastar combustível.
Mais uma vez Portugal vai a reboque do que se passa lá fora e com a subida exponencial do preço do petróleo não vamos ter outro remédio do que tomarmos medidas que reduzam a sua importação , ou seja, aproveitamento ao máximo das energias renováveis e um aumento da quantidade de transportes públicos disponíveis e da sua qualidade.
Por isso o titulo deste "post" vai ser o resultado desta decisão , pois era necessário ir mais longe, talvez mesmo ter a coragem de gastar uma verba idêntica ao que se pensava gastar na OTA em energias renováveis (formação, investigação, apoio à industria, etc) e politicas regionais que apoiem a utilização dos transportes públicos em detrimento do privado.